ALLAH ...........

Em nome de Allah o Clemente o Misericordioso o Misericordiador

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Sionistas.....dois pesos e duas medidas....

"Jovens palestinos são julgados como adultos pelos tribunais militares sionistas, que consideram os adultos de 16 anos. A ONU (ora, a ONU...) tem denunciado abusos nas prisões.
Abro a porta para uma sala contruída de material pré-fabricado no pátio da prisão militar sionista de Ofer e vejo entrar Islam Dar Ayoub, um menino palestino de 14 anos. Vem amarrado e faz barulho quando arrasta correntes presas aos tornozelos. Veste o uniforme marrom da prisão e olha em volta à procura de seu pai, que só tem chance de o ver durante as audiências, de longe. O pai ainda não chegou. Ao que parece, pararam ele em um posto perto da prisão.
O julgamento começa e continua para durante a maior parte do dia. Dar Ayoub é um caso especial. Não porque ele é jovem. A cada ano, 700 adolescentes palestinos como ele desfilam pelos tribunais militares. Também é absurdo o crime pelo qual ele é acusado: O de "atirar pedras, perturbando a paz." Que paz?
Assim como ele, 62,5% dos adolescentes e crianças palestinas presas na masmorra militar sionista é acusada dos mesmos 'crimes'. Sua prisão foi realizada na Cisjordânia, em terra usurpada, junto com centenas de crianças que estão na cadeia sionista. Na noite de 23 de janeiro, dezenas de soldados sionistas chegaram a sua casa, uma e meia da manhã. Sete deles com fuzis, M-16, vieram buscá-lo. Naquela noite eles levaram o adolescente com gritos e golpes, mesmo sob o protesto de todos os parentes que tentaram impedir a detenção. A seus pais não disseram por que o filho estava sendo preso ou de que ele estava sendo acusado.

Mas este caso é especial: Dar Ayoub  teve o interrogatório gravado em vídeo, algo que as organizações de direitos humanos solicitam a ONU e que raramente acontece. Na fita você pode ver que o réu foi interrogado por três homens em um quarto muito pequeno, que não tinha o direito de se aconselhar com um advogado e que as autoridades militares não permitem o acesso de qualquer um de seus familiares. No final, o garoto, sob tremenda pressão psicológica, confessou e incriminou outros moradores de sua aldeia.
"A prisão é muito traumática para eles e predispõe-se a confessar-se para que estejam logo fora de lá", afirmou Gaby Lasky, advogado de Dar Ayoub, que há mais de oito anos vem defendendo menores palestinos em tribunais militares. Para Lasky e para as associações de direitos da criança e observadores internacionais, além dos inúmeros casos de abuso relatados a cada ano, o problema é a aplicação assimétrica da justiça. "Na entidade sionista existe uma lei muito boa para os jovens. O problema é que ela não se aplica nos territórios palestinos ocupados. Depois de muita luta, conseguimos fazer com que os militares se comprometam a, pelo menos, aplicar o espírito da lei da criança, mas, como visto no caso de Dar Ayoub, não acontece. " Ele acrescentou: "Quando um menino palestino e um colono israelense que estavam atirando pedras um contra o outro, uma vez presos, eles vão seguir caminhos bem diferentes: Liberam o colono usurpador imediatamente, os jovens palestinos, não"
Para aplicar a lei civil ou as de base militar para seus cidadãos os sionistas estão implementando os tribunais comuns, para os palestinos, as forças armadas. Enquanto os sionistas consideram maiores só os que tem mais de 18 anos, os tribunais militares consideram como adultos os jovens palestinos de 16 anos. "Estamos extremamente preocupados com a diferença da lei aplicável às crianças e jovens judeus e palestinas. Os direitos das crianças e adolescentes não devem ser afetados pelas diferenças de nacionalidade ou residência ", diz um diplomata ocidental em Jerusalém.
Crianças palestinas também são consideradas 'presos de segurança', o que significa, entre outras coisas que não podem fazer telefonemas ou visitas, se os seus pais não recebem permissão especial para sair da Cisjordânia. Encarceramento em prisões fora do território palestino é uma das queixas de organizações como a Defesa Para Garantia dos Direitos das Crianças e Adolecentes. "

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